Semana 4 – Livro que Você Gostaria de Viver a História

Os Sete e sua continuação Sétimo, de André Vianco.

Antes de me decidir por esse cenário, eu estava muito inclinada a dizer Harry Potter IMG_20130525_200356ou O Senhor dos Anéis, ai eu vi meus lindos exemplares na estante e pensei: se bem que viver entre os Vampiros do Rio D’Ouro deve ser bem interessante, quer dizer, “Inverno”, “Acordador”, “Tempestade”, “Lobo”, “Espelho”, “Gentil” e “Sétimo” são vampiros (muitos pontos positivos para a obra), estão no Brasil (é raro um livro bom ser ambientado aqui) e caramba, a história é irada. O enredo foi bem escrito, os personagens bem feitos, ótimo ritmo para leitura, páginas que te prendem até suas vistas cansarem, um frio na espinha cada vez que Inverno se mexe, e uma raiva desvairada quando Gentil mostra sua habilidade (fodástico level máster).

O enredo é sobre uma caravela portuguesa de cinco séculos que é resgatada de um naufrágio no litoral brasileiro. Dentro dela, uma misteriosa caixa de prata esconde  sete cadáveres aprisionados, acusados de bruxaria. Apesar das advertências grafadas no objeto de prata, a equipe do Departamento de História da Universidades de Porto Alegre decide violar a caixa para estudar os corpos. Afinal, que perigo poderia oferecer aqueles sete cadáveres? Nenhum. Mas depois que o primeiro deles acorda…

IMG_20130525_200509Algo que achei muito interessante é que um livro encadeia o outro: “Os sete” menciona uma batalha de “O senhor da chuva” (ainda não li), e seu sucessor, “Sétimo” precede os três volumes de “O turno da noite” (ainda não li). São histórias independentes, mas que se completam. Ao contrário de O Vampiro-Rei 1 e 2, que você fica completamente perdido se não ler Bento antes (por sinal, essa é uma outra história que eu queria viver, mas falarei sobre ela em outra oportunidade).

Eu ainda quero ver essas duas obras adaptadas. *0*

Ah! As fotos são das minhas preciosidades, não achei nenhuma imagem boa dos livros juntos, então fiz as minhas. xD

O Vampiro Lestat – Anne Rice

#23O Vampiro Lestat

Terceiro dos 31 livros da pilha de metas de leitura.

Após os eventos narrados por Luis, Lestat conhece sua “segunda morte”, um espaço de tempo em que o vampiro fica inanimado, alheio a tudo e a todos dentro de seu esquife.

Ao acordar, percebe que o mundo esta completamente diferente do que conhecia: na segunda metade do século XX as pessoas estão se tornando céticas em relação aos valores religiosos, a ciência e a tecnologia estão cada vez mais avançadas, e as histórias sobre os seres da noite (inclusive o Entrevista com Vampiro) possuem a mesma influência que conhecemos.

No post sobre a crônica anterior, cheguei a dizer que parecia que Luis falava diretamente em meus ouvidos, pois bem:

“E quando a noite estava tranquila e serena, ouvia as vozes de Entrevista com Vampiro, como se viessem do túmulo.” (p.18).

Lestat conta sua história assim como Luis contou a dele, suas lembranças da vida humana, em 1760, seu nascimento como vampiro, seu contato com Armand, Marius e Akasha, um breve relato sobre a história contada por seu filho Luis, entre outros fatos menores. A narração dele, no entanto, é menos densa de se ler, menos pesada e melancólica do que a de seu descendente.

Mas ele não quer mais viver no silêncio, ele quer mostrar ao mundo sua real existência, e para tal, transforma-se em um mega astro do rock. Em suas letras, ele canta sobre suas caças, sobre os chamados Filhos da noite e do Milênio, sobre Aqueles que Devem Ser Conservados e sobre outros segredos dos seres imortais.

A publicação original dessa crônica foi em 1985, sendo publicada no Brasil pela Rocco em 1999.

Em 2002, foi produzido A Rainha dos Condenados, um ótimo filme sobre o qual falarei depois que LER a próxima crônica. O que posso dizer agora, é que ele mostra um pouco e de forma (de certa maneira compreensível, já que ele não era o foco) mal adaptada a história de Lestat, MAS, no longa ele é interpretado por Stuart Townsend (o Dorian Gray de A Liga Extraordinária) e ele ficou MUITO melhor do que Tom Cruise, menos forçado, sei lá.

Apesar de ter lido em um ritmo consideravelmente rápido (comecei a ler dia 28 do mês passado), se eu continuar a ler um livro por mês, não voltarei a comprar-los tão cedo, por isso pegarei volumes menores, ainda mais por não ter o quarto livro da serie. Fora que é bom mudar de assunto as vezes né?

Entrevista com vampiro – Anne Rice

Entrevista com Vampiro

Segundo dos 31 livros da pilha de metas de leitura.

Livro da escritora Anne Rice lançado em 1976. A edição brasileira teve tradução de Clarice Linspector.

O livro inicia-se com um jovem repórter entrevistando Louis, e este conta sobre sua vida antes de se tornar vampiro, como conheceu Lestat, como se transformou, a vampira Cláudia e Armand. Contam também de suas viagens, pensamentos, sentimentos e etc.

Comecei a lê-lo logo depois de terminar 60 Verdades para Administrar sua Carreira, e me fez perceber a quanto tempo não lia algo relacionado a seres sobrenaturais (o que me surpreendeu, já que é um dos meus temas favoritos).

Em alguns momentos, cheguei a pensar que Luis estava sussurrando sua história em meus ouvidos, e em vários momentos tive que parar com a leitura para espairecer a cabeça. Não por causa do vocabulário (que nem é tão complicado), mas pelo que era contado. É aquela sensação de quando te dão muita informação ao mesmo tempo e você precisa parar para digerir tudo antes de continuar, fora que o ritmo de leitura faz com que pareça mesmo que você está ouvindo, e não lendo a história.

A capa também me chamou muita atenção: em outras edições, ela mostrava um homem atrás de uma rosa vermelha ou o desenho de um homem andando por um daqueles corredores antigos e amplos, mas na edição que possuo (a 10ª), a imagem é a de um rapaz com a cabeça apoiada nas mãos com os dedos cruzados, é como se ele estivesse ponderando a melhor maneira de nos contar o que ele passou, e, ao mesmo tempo, pensando e percebendo coisas que haviam passado despercebidas para ele.

Em 1994, a obra ganhou adaptação para o cinema, tendo Brad Pitt como Luis, Tom Cruise como Lestat, Kirsten Dunst como Claudia e Antonio Banderas com Armand. Não me lembro de ter visto o filme todo, mas as cenas que eu lembro fizeram da experiência de ler Entrevista com Vampiro ainda melhor, além de ter melhorado a visualização das cenas, ficou mais fácil de perceber e imaginar as mudanças no humor dos personagens.

Outra coisa que achei interessante (e bizarro) foi o envolvimento de Luis com Armand. Interessante por que a ligação dos dois foi incrível, não teve contato físico, mas a maneira que Luis descrevia tudo o que Armand emanava me tirava o fôlego (eram os momentos em que eu mais parava de ler). Ao mesmo tempo era bizarro por que eu não conseguia tirar da cabeça a imagem do Brad Pitt falando o que Luis falava para Armand, e nem Antonio Banderas atraindo Brad Pitt como Armand fazia com Luis.

As Crônicas Vampirescas é uma coleção composta por 10 livros escritos entre 1976 e 2003. Eu ganhei quase todos no natal de 2010, e sem brincadeiras, quase tive uma parada cardíaca quando eu vi aquele monte de livro no pacote.